Cirurgia da Tiróide e Paratiróides

A cirurgia da tiróide e das glândulas paratiróides é indicada no tratamento de diversas doenças hormonais e estruturais do pescoço, desde nódulos benignos até patologia oncológica e distúrbios metabólicos do cálcio.

Realizo cirurgia da tiróide e paratiróides com recurso às técnicas mais atuais, proporcionando uma abordagem segura, precisa e personalizada, adaptada a cada doente e à patologia em causa.

No Algarve, disponibilizo avaliação rigorosa, cirurgia diferenciada e acompanhamento pós-operatório próximo, assegurando controlo clínico e funcional após a intervenção.

Agende uma consulta de avaliação para discutir sintomas, exames e opções terapêuticas.

Em que situações está indicada a cirurgia?

A cirurgia da tiróide pode ser necessária em situações como:

  • Nódulos suspeitos de malignidade

  • Cancro da tiróide

  • Bócio volumoso ou compressivo

  • Hipertiroidismo que não responde à terapêutica médica

  • Crescimento progressivo da glândula com impacto funcional

A cirurgia das paratiróides é indicada sobretudo em casos de:

  • Hiperparatiroidismo primário

  • Elevação persistente do cálcio no sangue

  • Osteoporose associada à doença paratiroideia

  • Cálculos renais recorrentes por alterações no metabolismo do cálcio

Cada decisão cirúrgica é tomada com base em critérios clínicos, analíticos e imagiológicos objetivos pelo que de modo a evitar a multiplicação de consultas fazer-se acompanhar das analises mais recentes, exames de imagem (ecografia, TAC… ) e resultados de eventuais biopsias.

Tipos de cirurgia realizados

Dependendo do diagnóstico, a cirurgia pode envolver:

  • Remoção parcial da tiróide (lobectomia)

  • Remoção total da tiróide (tiroidectomia total)

  • Remoção seletiva de glândulas paratiróides alteradas

  • Cirurgia oncológica com esvaziamento ganglionar, quando indicado

O plano cirúrgico é sempre individualizado

A cirurgia é realizada sob anestesia geral, habitualmente através de uma incisão discreta no pescoço, em posição natural da prega cervical, privilegiando o resultado funcional e estético.

São utilizadas técnicas de disseção precisa e sistemas de coagulação avançados de modo a evitar danos aos nervos que controlam a voz, e a diminuir o risco de hemorragias ou hematomas, aumentando a segurança da intervenção.

Acompanhamento e recuperação

Após a cirurgia é implementado um plano de vigilância clínica e analítica adaptado a cada doente, incluindo:

  • Avaliação da função tiroideia

  • Ajustes hormonais, quando necessários

  • Vigilância em consulta

  • Controlo cicatricial

A maioria dos doentes tem alta em menos de 24 horas e geralmente o internamento não se prolonga por mais de 48 horas. A retoma da atividade normal ocorre em poucos dias e geralmente sem quaisquer restrições relevantes.